Viver é preciso...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em Piracicaba, 13/novembro/2016
Vivo em completo silêncio, não sou mais prisioneiro do
falso gostar,
Acompanha-me sim as recordações boas vividas, um lenitivo
d’alma,
Talvez seja este o veneno que me mantem vivo, preserva-me a
lucidez,
Insiste na razão que me faz caminhar na solidão dos desejos
da pele;
Vivo em completo silêncio, não sou mais prisioneiro do
falso gostar,
‘Alimento-me’ das antigas emoções e dos poucos e fortes
sentimentos,
O ar que hoje respiro é vazio de lembranças, mas preciso
sobreviver,
O vento que me ‘agride’ a face é frio e solitário, ora
fere, ora suaviza;
Somos feitos de escolhas, de coragem, por vezes medos que
dominam,
Contudo na hora certa ‘renascemos’ para a vida, enfim, para
a sensatez,
Entender-se-á que é necessário o constante recomeçar, a
maturidade;
Somos feitos de escolhas, de coragem, por vezes medos que
dominam,
É preciso ‘lavar’ aos olhos do passado, ‘apagar’ as
saudades do peito,
Traçar novos caminhos e
desarmar-se, ser livre, por que viver é preciso.
Nada houve...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 18/dezembro/2016
Eu me atrevi entre tantos medos expressar a ti meus
sentimentos,
Mantive, porém minhas emoções ainda em meu corpo solitário,
Não me foi possível ‘dar-lhes’, pois a liberdade tão
almejada,
Teus lábios e olhos foram decisivos e a resposta foi
negativa;
Usaste apenas uma só palavra, nem um beijo, nem uma
carícia,
Nem sequer começamos e tudo se fez acabar naquele instante,
Foste de tanta sinceridade e imposição que nem quis
contestar,
Fiz-me calar e guardei-me em completo silêncio e algumas
dores;
Eu me atrevi entre tantos medos expressar a ti meus
sentimentos,
Desfiz de minha prisão, de minhas saudades e de tantas
solidões,
Porém não foi suficiente para que eu recuperasse o sabor do
gostar,
Não pulsou em ti a mesma harmonia pelo mesmo desejo - amar;
Usaste apenas uma só palavra, nem um beijo, nem uma
carícia,
Deste-me a tua verdade, nenhum instante de fantasia, ilusão
que fosse,
Nem pude me permitir ao sonhar, nem mesmo antes de nada
haver,
Conforta-me o conformar,
soube aceitar seu ato como decisão final.
Nada se sabe, tudo se aprende...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 13/dezembro/2016
Ninguém nada sabe daquilo que imagina pensar saber,
Se algo hoje sabe é porque se fez permitir ao aprender,
Mas este mérito não se faz ser só para esta pessoa,
Houve quem se propôs ao ensinar e compartilhar;
Deste, de certo é o prêmio maior, pois se fez liberto,
Fez-se despojado de seu egoísmo e do individualismo,
Não admitiu ‘guardar’ para si apenas o seu conhecimento,
Fez ramificar, espalhar, frutificar e fincar fortes raízes;
Não olhou a quem deveria ofertar ou não o conhecer,
Esperou sim que este chegasse até si e se fizesse encantar,
‘Libertou’ de seus olhos o brilho da magia do aprendizado;
Fez-se, não como um tolo arrogante, sim sábio na sua
simplicidade,
Pura sensatez, pleno do que lhe cabe, pois ofertar a
bondade alheia,
O jubilo de saber que outrem entendeu a essência da vida.