Dores...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 05/novembro/2016
Não pense que minhas dores só são minhas,
Não se engane, pense, são, pois de todos nós,
Vivemos d’emoções e de tantos sentimentos,
De certo que a intensidade não será igual;
O que eu sentir não será como ao que tu sentes,
Mas se manifesta em ti na forma d’alguma aflição,
Seja quando for tudo alegria ou forte adversidade,
A intensidade será pessoal e intransferível;
Algumas reações são palpáveis, outras silenciosas,
‘Libertam’ risos pelos olhos em forma de lágrimas,
Outras realmente ‘choram’ no interior único d’alma;
Não pense que minhas dores só são minhas,
São de todos nós meros mortais, sensíveis e emotivos,
Seres em constante
aprendizagem emocional e de vida.
Perverso silêncio...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 05/novembro/2016
Vivemos todos do e no caos, e somos felizes,
Temos a insegurança e assim a ‘tal’ permanece,
Acontecem os assaltos e a proteção é errônea,
Corrompem-se as pessoas e se faz ato normal;
Falta-nos, pois o mínimo no trato da saúde,
O essencial é esquecido, dignidade e respeito,
‘Rouba-se’ a luz do dia
o futuro das novas gerações,
Ilude-os com a oferta
da falsa modernidade que aliena;
Trata-se aos pobres e
excluídos como mero lixo,
As crianças e aos
idosos como estorvo e descaso,
Caminham cegos, todos
para o mesmo e certo abismo;
Agride-se ao passado e ao
presente com mentiras,
Calam-nos pelo bem do
amanhã, se ‘este’ ainda houver,
Extermina-se ao planeta com
plena permissão e consciência.
Triste retrato...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 03/novembro/2016
Escrever neste País é como dar murro em faca de ponta,
Valoriza-se sempre aos mesmos, como se fossem únicos,
Idolatra-se de certo aos que já se foram tal como ‘deuses’,
Não se oferta o espaço para o novo, para a apreciação;
Infelizmente a culpa é geral, é de parte do povo e dos
governantes,
Para que pessoas letradas, interessadas e com o mínimo de
cultura?
Serão seres pensantes, questionadores, até inquisidores do
certo,
É preciso, pois preservar o poder na mão de quase ninguém;
Escrever neste País é como dar murro em faca de ponta,
Se você escrever futilidades, banalidades e farto rol de
mentiras,
Certamente será leitura obrigatória, quase essencial ao
viver;
Infelizmente a culpa é geral, é de parte do povo e dos
governantes,
Faz-se prevalecer à ignorância coletiva pelo bem do falso
poder,
Contudo há de haver a
teimosia que vencerá pelo bem da poesia.