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sábado, 6 de agosto de 2016

Boletim 202 - [ Viva, pois das emoções... Gente de minha Terra... Sábio tempo... Amargo lenitivo ]























Viva, pois das emoções...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 30/julho/2016


De certo em cada um de nós há lembranças que doem,
Existem ‘aquelas’ mais expressivas que nos fazem felizes,
São todas ‘estas’ parte de nossa ‘bagagem’, a existência,
Seja as que se ganha ou as que se perde no caminhar;

Tudo, tudo mesmo é um constante aprendizado que nos forja,
Revela emoções, compartilha, pois até as ‘surrupia’ da pele,
Oferta sentimentos e sensações que dão sentido ao viver,
Ensina-nos a prudência, a enfrentar ao medo com coragem;

Dá-nos a chance da recordação, a escolha da dor ou d’amor,
‘Liberta’ de cada qual seu segredo ou se faz constante saudade,
Traça a tênue linha do discernimento entre o presente e o passado;

Cobra-nos a razão para que não se viva ‘aprisionado’ a solidão,
Tanto que por vezes nos ‘toca’ ao rosto e se faz sorrir pelos olhos,
Ensina-nos a seguir a jornada, vencer as adversidades e ter Fé.





















Gente de minha Terra...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 31/julho/2016


Como todos deixamos que tudo isto acontecesse?
‘Perder’, pois o poder que se faz emanar do povo,
Entregá-lo de fato nas mãos erradas e usurpadoras,
Pessoas falsas com palavras doces e mentirosas;

Como todos deixamos que tudo isto acontecesse?
‘Perder’ a qualidade da instrução de nossas crianças,
Muito mais dos jovens que tal vez será o futuro do País,
O compartilhar da cultura que produz bons ensinamentos;

O descaso real com a saúde alheia em desproposito à vida,
A falta de expectativas, a criminalidade que parece compensar,
O desrespeito para com as crianças, as pessoas idosas e deficientes,
A exploração do corpo e d’alma, dos direitos e do próprio viver;

O descaso real com a saúde alheia em desproposito à vida,
O mal praticado como prazer ao ser semelhante sem piedade,
A dor causada aos demais seres como se fosse banal e tão simples,
O egoísmo do coração que não mais se faz solidário nem na dor;

Nem mais nos conhecemos como seres pensantes e inteligentes,
Somos escravizados pelo capitalismo, por quem impõem o poder,
Vivemos da desgraça palpável e mesmo assim renegada por tantos,
Retiramos das calçadas o que de certo nos fere aos olhos sem ajudar;

Nem mais nos conhecemos como seres pensantes e inteligentes,
Vivemos da mesquinhez fiel do dinheiro que compra e corrompe,
Fizemo-nos permissivos com o espetáculo circense oferecido,
Hoje vemos ao inferno, não temos nem pão, nem bolo e nem vinho;

Quanto mais se esperará para que tiremos a ‘venda’ que nos cega,
Usaremos com prazer ao cabresto que nos conforta e nos conforma,
Diremos até quando ‘amém’ ao que nos fazem e nos roubam,
Desarmamo-nos de nossa coragem, de nosso brio, do amor a Pátria;

Quanto mais se esperará para que tiremos a ‘venda’ que nos cega,
Aplaudiremos de camarote aos mandos e desmandos contra nós,
Viveremos das máscaras que cremos nos fazer felizes no agora,
Não mais lutaremos, nem pelo bem dos que virão depois de nós?






















Sábio tempo...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 01/agosto/2016


Quantos sorrisos eu já perdi neste meu viver,
Quantas vezes esqueci que a vida cá não tem pressa,
Fiquei na expectativa que tudo acontecesse e pronto,
Cobrei ao tempo sem me lembrar de que ‘este’ não para;

Quantos sorrisos eu já perdi neste meu viver,
Querendo, pois que tudo fosse apenas do meu jeito,
Perdi olhares, convites, alegrias, até cantadas e ao amor,
Deixei ‘escapar’ entre os dedos os ‘sabores’ da existência;

Contudo sábio foi o mesmo tempo que não recua,
Fez-me num determinado momento tudo compreender,
Que tudo acontece sem que se venha ‘a este’ pedir;

Contudo sábio foi o mesmo tempo que não recua,
‘Lavou’ de meu rosto as lágrimas da saudade e da solidão,
Permitiu-me ver as belezas, conhecer ao prazer do teu gostar.






















Amargo lenitivo...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 18/janeiro/2014


Convive comigo uma dor a qual não vejo, sinto n'alma,
Tenho total consciência que está presente e se faz evidente,
Por vezes se faz disfarçada de persistente saudade,
Se não bastasse o que me causa, ainda se faz bandida solidão,
Rouba-me dia e noite as poucas alegrias que me restam,
Lembra-me como se lenitivo fossem as lágrimas do amor que perdi.
















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