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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Boletim 187 - [ Injustiçada... Fiz... Mero instrumento... ]











" Meu agradecimento a cada pessoa que visita este espaço de poesia "























Injustiçada...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 21/abril/2016



Ah injustiçada poesia que a tudo suporta...
Quão triste saber o que dizem de ti, das pedras,
 Que ‘tu’ não tens nenhum valor aos humanos,
Ainda mais aos olhos d’algumas pessoas;

Vives entre o bem e o meio fio da marginalidade,
Na ‘luta’ em constante e relutante esquecimento,
Infelizmente por parte de muitos desinformados,
Enfim sem nenhuma piedade e em puro descaso;

Tratam-te de forma vil, como se fosses algo maléfico,
Que induz ou pode induzir ao medo ou algo pior,
Não querem e não fazem por te ouvir, malditos,
Tão pouco ofertar a sensação de ti sentir, insensíveis;

Não entendem, pois a magia vinda das tuas palavras,
Não veem a beleza, a singeleza da tua escrita, o expressar,
Dizem que o rancor, o desamor, as dores acompanham-te,
A raiva, a ira e outros estão visíveis em ti, enganam-se;

Acusar é bem mais fácil do que tentar ouvir, argumentar,
Conhecer exige que se permita para quem sabe cultuar,
De certo haverá momentos que se sentirá só e ferida,
Como poderá trazer sorrisos, alegrias, o puro festejar;

Nada e ninguém é apenas uma face, somos multifaces,
Ora as emoções e os sentimentos se ‘aprisionam’ em nós,
Ora a saudade, a solidão e o passado de nós fazem-se ‘libertos’,
Tudo de certo ao seu tempo e hora, não tema, ‘você’ vencerá;

Outros se farão prisioneiros, a escolha é pessoal e intransferível,
Outros se farão felizes pela alforria que virá de ti, abençoados,
No final todos querem o que cada qual busca, pela liberdade,
Como a ‘ti’, uma chance mínima que seja de ser ‘ouvida’.




















Fiz...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 21/abril/2016


Fiz ao que fiz, era assim que era para ser,
Sei que errei em partes, mas não se é perfeito,
Mas sei que n’outras eu acertei em cheio n’alma,
Não se ganha todas às vezes, mas as essenciais;

Se é feito de razão, mas quem governa é a emoção,
Há sentimentos que não podem viver aprisionados,
Precisam d’alforria, mesmo que estes recebem não,
Melhor assim, não fará mal ao corpo, nem ao coração;

É assim que se faz a diferença, e se torna admirável,
Com a verdade das sensações e do gostar puro,
‘Libertar’ a vida que pulsa pelo compartilhar sincero;

Nem sempre o que se expressa se fará como amor,
Na verdade, faz-se muito mais forte, além de momentos,
Faz-se pelo tempo do viver, faz-se de certo amizade.




















Mero instrumento...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 16/abril/2016



Dias já passados de meus olhos alguém me perguntou:
Posso saber por que você se permite ao escrever das poesias?
Parei e pensei bem... Respondi, na verdade não me permito,
Sou permitido a escrevê-las, sou apenas um mero instrumento;

Quando eu ‘comecei’ não entendia ao que fazia, mas fazia,
Relutava contra isto por não entender, mas fazia e teimava,
Houve um tempo que até nada mais fiz, então me fiz silêncio,
Contudo foi um tempo de amadurecimento e de compreensão;

Na sua hora derradeira fez-se presente e convicto o escrever,
‘Começou’ dentro d’alma, discreto, numa chama de luz persistente,
Parecia-me como uma aventura passageira, outro aprendizado,
Apenas parecia-me, eclodiu na pele, por fim no sinistro da mão;

Faz-se hoje ‘gritar’, ‘falar’, ‘cantar’, ‘esbravejar’, ‘libertar’ a vida,
Dar ênfase aos sentimentos, as emoções, as sensações e as saudades,
‘Alforria’ as lágrimas de quem sofre, até de quem busca amar ou ama,
Oferece paz aos lamentos, o esquecimento da solidão que faz por ferir;

Disse-lhe por fim: sou apenas um ‘seresteiro’ dos versos que ‘gritam’,
Permito o fim da tristeza, o retorno da alegria, um tempo de harmonia,
Capto aqui e acolá, sem que ninguém perceba aos ‘fragmentos’ diários,
‘Guardo-os’ cá no meu baú de lamentações, de certo de felicidades também;

Pouco a pouco vão se harmonizando, buscando ao sentido correto, o fluir,
Quando ‘prontos’ então fazem-se palavras que ‘fervilham’ cá em minha mente,
Clamam a liberdade, querem ‘sorrir’ pela face, pela ‘porta afora’ de meu corpo,
 Findar-se para então ‘renascer’, ‘ganhar vida’, presentear ao Criador e as pessoas.













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