Luto...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 05/agosto/2013
Meu corpo e alma ainda sofrem,
Não espero, nem quero pena de ninguém,
Se possível solidariedade e conforto,
São minhas as dores, seu o silêncio,
Quem as vive e as entendem sou eu;
A compreensão só a mim me cabe,
É preciso consumar dos olhos a perda,
Assim a paz e o equilíbrio retornarão,
Acredite em mim, eu vencerei...
Eu humildemente agradeço o seu respeitar.
Triste canção...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 15/fevereiro/2016
A canção que ofertamos para o nosso planeta,
De certo é feita de sons nenhum pouco agradáveis,
‘Nela’ não está contido o enaltecer das suas belezas,
Muito menos o vislumbre, o encantamento da sua natureza;
Tão pouco o contemplar da vida seja ‘esta’ qual for
existente,
Pois sem distinção tudo certamente pertence ao mesmo Criador,
Não mais se admira a altivez e majestade d’uma árvore,
A magia da sua copa, dos seus galhos, folhas e flores;
Vê-se só a oferta financeira, o valor que ‘esta ou aquela’
resultará,
A sórdida e fétida ganância que corrói lentamente aos
humanos,
Nada precisa ser cuidado e preservado apenas usado,
Sugado e explorado nem que precise chegar à exaustão;
Contaminar é a via de regra, destruir e destruir pelo poder,
Subtrair, confiscar e pronto, isto tudo pelo bem d’uma
minoria,
Desmata-se, aniquila-se a fauna e flora sem pensar nas
consequências,
Dir-se-á ainda de ‘peito cheio’ que é pelo bem das
gerações;
Que bem fantástico será este se nem as ‘atuais’ se
beneficiam,
Polui-se as águas que dão vida aos peixes, aos demais seres
existentes,
Inclusive a esta praga que tem a pretensão de ser chamada
‘humanos’,
Contudo de humanidade quase ou nada mais ‘carregam’
consigo;
São capazes de façanhas extraordinárias, telescópios que
‘varrem’ o infinito,
Naves que desbravam ao cosmo, contudo não são capazes do
básico,
Do essencial, do primordial, cuidar e proteger ao próprio lar
que habitam,
O que seremos? De certo, evidente, parasitas assassinos;
Seres que ceifam outras vidas, a própria espécie para que a
sua viva;
Onde estarão as ‘boas’ almas, os justos e puros de coração,
Tem-se enfim que acreditar que nem tudo ainda está perdido,
no caos,
Mas quem me diz: onde estão os que herdarão a Bendita
Terra?
Desencontro...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 17/fevereiro/2016
‘Sofrem’ os meus olhos por olhar-te apenas na distância,
Sinto e choro por não estares mais ao alcance dos ‘meus’,
Triste constatação, dá mesma forma que chegaste, partiste,
Vieste feito alegria de verão, como ‘nascer’ de primavera;
Foste um sopro de vida ofertado em minh’alma já perdida,
Reais momentos de paz, carinhos recíprocos e verdadeiros,
Emoções palpáveis e sentimentos sinceros, todos
compartilhados,
Viver intenso, sedução, mesmo em breve experiência de
corpos;
Clamo aos ventos que lhe devolva ao calor dos meus braços,
Que possa sentir ao ‘sabor’ dos teus lábios juntos aos
‘meus’,
O calor da tua pele, este ‘alimento’ de prazer da minha
pele;
Não será má a vida, eu sei de certo nos unirá logo ali
adiante,
Somos o gostar d’outras existências passadas que busca a união,
O tempo por mais que nos afaste não vencerá ao nosso puro
amor.
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