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sábado, 19 de setembro de 2015

Boletim 156 - [ Eu lhe perdoo... Caminhar solitário... Não te conheço mais Brasil... Devanear... Brasil... ]






A poesia 'escreve' através do poeta mesmo quando este não quer, pouco a pouco 'este' se rende as palavras e as emoções e assim 'esta' se 'faz 'viva'.
CeGaToSí® - 13-setembro-2015

















Eu lhe perdoo...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 19/setembro/2015

Eu lhe perdoo...
Por não compreender ainda a vida,
Que agora se faz linha finita,
Já assinaste a tua sentença de ‘morte’ em vida,
Espera-lhe apenas a ‘passagem’,
Não para o ‘caminho’ que esperas,
Pois ‘este’ não será a ti um benefício,
Será sim o grande malefício, o teu calvário,
Por não ter entendido ainda a sua essência,
Por não se respeitar como devia,
Por não obter as amizades como deveria,
Por transformar tudo num mero interesse,
Por destruir ao bem d’outro,
Por querer manipular e controlar,
Por querer ditar as regras,
Por achar que és onipotente,
Por não aceitar que é preciso às vezes perder,
Por não ter dado ao gostar a sua chance,
Por mascarar ao teu viver,
Por destruir muito mais a si mesma,
Por fazer do gostar um amor doentio,
Por expulsar da sua proximidade o bom,
O belo, o simples, a ingenuidade,
O puro e honesto afeto que nada e nunca cobra,
Nada exige, nada impõem;

Eu lhe perdoo...
Pela sua tola, mas perversa imaturidade,
Por achar que o dinheiro compra felicidade,
Que a solidão se sana com mais solidão,
Que o passado se ‘liberta’ fugindo deste,
Que a vida se constrói destruindo outras,
Pelo mal que agora me desejas,
Pela insanidade de querer-me pela dor,
Por que o mal que me buscas ofertar,
De certo chegará, mas será tão fraco,
Far-se-á bem e benção e a Luz abrirá meu caminhar,
De certo em nada será o que me desejas,
Caber-me-á então ofertar-lhe a piedade,
Pois quando o retornar chegar,
E acredite este assim o chegará,
Sei que a paga não terás como saldar,
Por isso que não guardarei mágoas,
Nenhum rancor,
Todos já estão contigo,
Não mais de ti serão libertos,
Preferistes viver da incompreensão,
Muito mais do que viver o teu bem,
A vida que se fez ‘habitar’ e o pouco que ainda ‘habita’ em ti.




















Caminhar solitário...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 17/setembro/2015

Sei bem que nada sou além d’um cavalheiro monge,
Cavalgando na sombra d’um cavalo imaginário,
Sem ter no momento horizonte, mas na sua busca,
Sigo insistindo na minha jornada por vezes tão solitária;

‘Cantor’ de versos e prosas, ora em brisa, ora em ardor,
Caminhante de rios, de riachos, das margens e praias,
Caminho apesar de tudo ‘liberto’ seguindo ou não ao destino,
Ora sorrindo para as dores, ora chorando das alegrais;

Sei bem que nada sou além d’um cavalheiro monge,
‘Cantor’ de versos e prosas, ora em brisa, ora em ardor,
Senhor de feridas, sérias cicatrizes, algumas na pele, muitas n’alma;

Sigo insistindo na minha jornada por vezes tão solitária,
Ora sorrindo para as dores, ora chorando das alegrias,
Acharei, nem que seja na morte a felicidade do puro amor.




















Não te conheço mais Brasil...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 15/setembro/2015

Hoje amanheci morto mesmo estando cá, ‘roubado’ do meu viver e da esperança,
Entristecido pelo mal que sofre o meu País, pela minha Pátria que ‘morre’ sem auxílio,
Dos brasileiros que dizem ‘amá-lo, mas que pela ganância lhe destrói sem nenhum pudor,
Dos brasileiros que algum dia no passado já esquecido jurou defendê-la como lábaro estrelado;

Tenho meu coração ceifado em dor como se faz com as belezas e riquezas que nos oferta,
Tanta vergonha de não mais conhecer a este povo que habita este chão, que diz respeitá-lo,
Saber que suas terras são queimadas, roubadas, aniquiladas pelo interesse do dinheiro,
A revolta das tantas e tantas árvores, pássaros e animais que são ‘mortos’ por pura covardia;

Hoje amanheci morto mesmo estando cá, ‘roubado’ do meu viver e da esperança,
Da oportunidade que tantas crianças ainda sonham, mas não acreditam na realização,
D’um futuro sombrio, desumano, agressivo, sem perspectiva do mínimo de bondade;

Tenho meu coração ceifado em dor como se faz com as belezas e riquezas que nos oferta,
Clamo, onde estarão às pessoas honestas, as de brio, de coragem, de amor retumbante?
Aprendemos a desacreditar de tal forma que nem em nós acreditamos mais, será o fim?




















Devanear...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 11/setembro/2015

Meus pensamentos me levam a devaneios secretos,
Sensações e desejos que não me cabem ser revelados,
Guardá-los na memória e n’alma será cá meu lenitivo,
Sonhos de verão que aquecerão aos meus vazios invernos;

Meus pensamentos me levam a devaneios secretos,
‘Roubar-te’ da realidade para a magia das minhas fantasias,
Acolher-te no calor do meu abraço e da minha pele,
Sermos entre carícias, afagos e prazeres, pele única;

Apreciar em puro egoísmo ao brilho dos teus olhos,
Seduzir-me com a meiguice deste teu sorrir que me enfeitiça,
‘Esconder-te’, pois nem tudo deve ser ‘liberto’ aos outros;

Apreciar em puro egoísmo ao brilho dos teus olhos,
Ferir-me se preciso for dos espinhos para se curado pelas rosas,
Pois o gostar-amor, é um sentimento que não se explica, age em nós.




















Brasil...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 14/setembro/2015

               B rutalmente tem suas terras extirpadas de suas riquezas,
               R oubado a olhos abertos sem nenhum pudor, nem vergonha,
               A rruinado como Pátria, como País, quase sem eira nem beira,
               S ubtraído em seu berço que nada mais tem de esplêndido,
               I nfiltrado de criminosos que 'batem' ao peito dizendo 'amá-lo',
               L amentavelmente mentirosos de carteirinha com diploma de ladrão.















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