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sábado, 15 de novembro de 2014

Boletim 118 - [Livia Maziero Bueno, Um carinho com o teu nome... Entre as minhas flores... Morrer-me-ei por tanto amar... Cigarra... A 'roupa' da existência... Abandonada a beira mar... ]














Livia Maziero Bueno
'Um carinho com o teu nome'

Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 13/novembro/2014



Louvemos sempre com felicidade o ‘dom’ da vida em todas as suas formas de expressão,
Imprescindível assim faz-se por ‘passar’ adiante todas as lições e os aprendizados,
Vivenciar intensamente cada instante do dia que o viver nos faz por presentear,
Incentivar sempre sem desistir as boas atitudes, preservar aos bons modos e a conduta,
Assim far-se-á o papel de compartilhar os ensinamentos para a formação d’um bom cidadão;

Manter sempre altiva a Fé e a calma, nunca perder qualquer que seja a situação a esperança,
Aprimorar os conhecimentos, absorver do tempo tudo o que nos tem a ensinar, sem medo e com coragem,
Zelar sempre pela paz e pela saúde, sobretudo pela harmonia do planeta que nos acolhe e do universo,
Instruir-se de bons pensamentos, mas nunca guardá-los apenas para si, fazê-los ‘florescer’,
Ensinar da mesma forma que se aprende para que nunca faltem as possibilidades de um futuro melhor,
Retribuir aos carinhos recebidos, muito mais aos desagravos para que se aprenda sobre a maturidade,
Ocorrerá assim o perpetuar do bem, trar-se-á n’alma a leveza que sempre subjulgará ao pretensioso mal;

Bendita sejas tu bela criança dos olhos azuis que ao mundo recebeste a permissão de cá entre nós estar,
Unindo e reforçando os laços desta união matrimonial e o gostar entre irmãos que existe neste belo lar,
Esta vinda abençoada trouxe a proximidade familiar, o renascer dos laços de sangue, o puro amor,
Norteando o caminhar de novos rumos, novas expectativas, novas experiências, novas felicidades,
Obra do acaso, mas com a Mão Divina que sabiamente intercedeu para a alegria das pessoas de bem.














 

Entre as minhas flores...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 12/novembro/2014


Na minha louca sobriedade o que me salva é o conversar com as minhas flores,
Pois junto ‘delas’ toda a minha calma se refaz e me protejo do mundo exterior,
Neste espaço em particular não há rancores, nenhuma forma de aborrecimento,
Cercam-me sim os vários tons de verde, ‘abraça-me’ despretensiosa a natureza;

Na minha louca sobriedade o que me salva é o conversar com as minhas flores,
Ouvem-me em silêncio, não lhes oferto nenhuma palavra que carregue tristeza,
Muito menos as que representem dor física ou d’alma, não seria justo com ‘elas’,
Compartilho sim bons fluídos, carícias e o brilho de meus olhos quando florescem;

Na minha lúcida loucura do meu espaço tempo, no ir e vir, sempre estão a me esperar,
Ali meu maior presente a cada dia é abrir a porta que me separa do meu viver real,
Adentrar ao plano de vida destas flores que se completa ao meu desejo de paz;

Na minha lúcida loucura do meu espaço tempo, no ir e vir, sempre estão a me esperar,
‘Alimentamo-nos’ de nossas emoções, de nossos sentimentos puros e verdadeiros,
Tudo tão simples, singelo, mas d’uma experiência sem igual, que muitos não entenderiam.













Morrer-me-ei por tanto amar...
[ Dueto ]
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
e
Manoel Lúcio de Medeiros - Poeta Malume®
Concebida entre Piracicaba e Fortaleza, 08/novembro/2014


Consumo-me junto ao tempo que se faz ora amigo, ora inimigo implacável,
Erro consciente do que faço, contudo, vence-me o desejo, não a razão,
Rouba-me as alegrias, os sentimentos, muito mais as emoções,
Por vezes nem mais me faço reconhecer no corpo que ainda insisto habitar;

Não sei mais se estou a viver da realidade ou dos meus tristes desencantos,
Não encontro mais as flores na estrada, os espinhos se fizeram crescer e me sufocar,
Tropecei em pedras, e cheguei a ficar estirado e inerte por caminhos escabrosos,
As minhas certezas ficaram submersas nas dúvidas do meu pensamento!

Consumo-me junto ao tempo que se faz ora amigo, ora inimigo implacável,
'Abraça-me' a saudade, fiel companheira de minha perpétua solidão,
Acalenta-me o passado, as lembranças, estas que jurei eu a muito esquecer,
Peco comigo e com as palavras, fraco faço-me acreditando que serei feliz;

E neste acreditar, renasce no horizonte sem luz uma esperança que me brilha,
Tal qual a um farol, resgata as minhas forças quase perdidas neste mar de desilusões,
Aos poucos, o amor faz-se por 'clarear' minha mente, refazendo toda esta louca vida,
Sinto-me renovar, capaz de amar e ser amado, ainda crer neste poder que a tudo transforma!












Cigarra...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 08/novembro/2014


Encerra-se um longo ciclo e ressurge a vida que aparentava não mais existir,
Quase esquecida no tempo e na lembrança, agora se faz por ouvir o seu cantar,
Forte e estridente, único e marcante, por sinal plenamente evidente na natureza,
Completo será o viver por míseros dias, um início agitado, seu meio e fim;

Encerra-se um longo ciclo e ressurge a vida que aparentava não mais existir,
Bendita faz-se a chuva em seu fardo que do céu fertiliza ao solo e o planeta,
Liberta-se então da terra ‘esta’ que lhe acolheu por demorado período,
Cumpre o seu desígnio em harmonia, perpetuando o existir e o partir;

Poucas são as horas que separam o encontro do novo ao derradeiro adeus,
Transformar-se em terra para depois alçar o pleno voo do infinito,
Cantar e cantar até que se encontre a metade que lhe cabe, o porto seguro;

Poucas são as horas que separam o encontro do novo ao derradeiro adeus,
Antes o ato da fecundação, para a renovação, por fim o fato consumado,
Far-se-á mais uma vez o silêncio, a espera no quase esquecimento, para depois o renascer...












A ‘roupa’ da existência...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 29/outubro/2014


Haverá um tempo que se fará preciso trocar a ‘roupa’ da existência,
Um complexo paradoxo que a todos indistintamente se faz questionar,
O que será que existe no outro plano, o que nos esperará nesta etapa,
Haver-se-á realmente o Livro do Destino, quem plenamente nos julgará?

Haverá um tempo que se fará preciso trocar a ‘roupa’ da existência,
Na há como negar esta pontinha de medo, estes tantos pensamentos,
Dúvidas tantas, incertezas, incoerências, há alguns poucos entendimentos,
Vem-se do pó para o existir terreno, para depois voltar-se ao mesmo pó;

Compartilhar-se-á da mesma dor, a despedida ora repentina, ora sofrida,
Sofrerá com o aprendizado as partes envolvidas, quem fica e quem parte,
Nunca se fará cessar as lições deste mistério único chamado vida;

Compartilhar-se-á da mesma dor, a despedida ora repentina, ora sofrida,
Certamente sorrirão em lágrimas os olhos que dizem adeus e os que veem a partida,
Um jogo difícil, mas com a certeza que no final todos sairão vencedores.












Abandonada a beira mar...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 04/novembro/2014


Nas areias da praia silenciosa e protegida pelas nuvens ao céu repousa a rosa,
Bela e solitária, esquecida no tempo a mercê da saudade e do abandono viu,
Faz-se imóvel, saber-se-á qual o segredo que consigo ‘suporta’ altiva e só,
Fiel confidente far-se-á senhora deste mistério, quem sabe amor, ou ódio;

Nas areias da praia silenciosa e protegida pelas nuvens ao céu repousa a rosa,
A quem a veja ficará o questionamento, a imensa dúvida do por que ali deixada,
Que mãos a acolheram antes de cá ser deixada, fora um pedido, um adeus,
Que ‘peso’ imenso depositado nesta flor, seja felicidade, muito mais em dor;

Consolar-se-á, quem sabe com as águas salgadas do mar que a levará ao seu destino,
Será de certo a mensagem, o convite de um coração que se faz metade perdida,
Será o sinal para o encontro, quem sabe o aviso discreto de arrojados amantes;

Consolar-se-á, quem sabe com as águas salgadas do mar que a levará ao seu destino,
Quem sabe apenas espere destas mesmas águas apenas um sutil gesto de carinho,
Não há como negar aos olhos de quem a vê a beleza impar da imagem, a cumplicidade.









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