"Aqui se 'vive' e se 'respira' poesia... Faça parte deste espaço, siga-nos..."

"Aqui se 'vive' e se 'respira' poesia... Faça parte deste espaço, siga-nos..."

Visualizações...

free counters

Visitas...

sábado, 23 de agosto de 2014

Boletim 107 - [ Apesar de tudo é preciso acreditar na paz... Olhar-te... Tranquila faz-se a noite... ]






 







Apesar de tudo é preciso acreditar na paz...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 04/agosto/2014




Na minha ingênua simplicidade, pois nada sou apenas um mero mortal,
Quem sabe na ignorância do entendimento que me falta ou do que já possua,
Penso e repenso, analiso, questiono e até me cobro pelo alheio...
Por que a humanidade caminha com tamanho prazer para a destruição?
Há sem sombra de dúvida, um entendimento geral que falta amor nas pessoas,
Pior ainda é que estas mesmas pessoas fingem que isto é problema d’outro,
Negar as dificuldades ficou tão prático e fácil, isolar-se resolve tudo;

Na minha ingênua simplicidade, pois nada sou apenas um mero mortal,
Vejo o branco que deveria ser o alicerce da paz manchado pelo vermelho,
Sangue do meu sangue, não família, mas do humano que ainda busco acreditar,
Ser derramado por fanatismos, por crenças sem propósito, intolerância,
Vidas ceifadas sem piedade alguma, apenas um mero descarte, uma limpeza,
A que ponto se chegou que não há mais valor algum a vida que pisa a terra,
Obteve ao ser não tão humano para si a falsa onipotência que é um ‘deus’;

Sendo assim escolhe quem fica e quem parte quem é bom ou paria,
Ficou cego nos olhos da mente, muito mais nos olhos do coração,
Fez de seus sentimentos e emoções pedra fria e afiada que nada mais sente,
Virou fantoche da minoria que determina, impõem e oprime em nome do que é Santo,
Aceitou ser um monstro sem nome que degola ou mutila crianças ainda na sua pureza,
Encontra prazer em escravizar, por que não exterminar ao mais fraco,
Não vendo em si seu próprio reflexo, pior ainda que este sim é o fraco na pele do lobo;

Precisar-se-á da guerra que dizimará quem sabe o planeta para que se repense a vida,
Perder-se-ão vidas inocentes, até os que possam ter alguma culpa para um fim ilógico,
Brigar por um punhado de terra, por migalhas, ao invés de se unir pelo bem,
Não somos nada, somos a pior espécie que habita este universo e ainda se busca a superação,
Somos passageiros cada vez mais em descrédito neste tempo provisório a nós cedido,
Estamos chegando ao ápice da perfeição, falta pouco para superar Deus e o diabo,
Acredito até que já nem falte nada, já vemos a fusão do bem com o mal quase abençoado;

Feliz seria eu hoje se me fosse permitido fazer três pedidos,
Faria uso ‘destes’ para dois em benefício do mundo o qual ainda creio na esperança,
O último pedido seria mais uma decisão consciente, a mais certa escolha,
Que eu pudesse deixar de ser humano racional para ser um animal irracional,
Certamente eu seria muito mais feliz, viveria na simplicidade, haveria respeito,
Entenderia as regras da vida e da sobrevivência, seria realizado com a vitória de cada dia,
Não teria, muito menos seria cúmplice das insanidades que me ferem na pele, muito mais n’alma.







 






Olhar-te...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 06/agosto/2014



Olhar-te quando a vida me permite quase me leva ao perder da razão,
Fitar em segredo teu semblante calmo seduz-me, descompassa-me,
Absorver desta paz que teus olhos ofertam e que só eu sei captar,
Fazem-me desejar ao teu lado estar e não mais partir;

Olhar-te quando a vida me permite quase me leva ao perder da razão,
Descontrolam-se as emoções, o que dizer então dos sentimentos,
Fico a imaginar e a desejar sentir qual será o sabor dos teus lábios,
Quanto afeto, quanta paixão haverá guardada em teu corpo;

Cabe-me infelizmente como consolo o silêncio das minhas palavras,
Nem tudo quando se trata do gostar deve ou pode ser revelado,
Há desejos que não se realizarão, serão apenas sonhos;

Cabe-me infelizmente como consolo o silêncio das minhas palavras,
Nem toda a permissão se faz viável, cerceia-nos o medo,
Resta então o fantasiar, criar em nós o sonhar do que não pode ser real.








 
 
 
 








Tranquila faz-se a noite...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 12/agosto/2014


Chega à noite e o silêncio que ‘esta’ traz me acolhe,
Aproxima-se e me protege de todos os meus medos,
Ampara-me da solidão, da tristeza, muito mais das saudades,
Abriga a criança que habita em mim neste corpo de adulto;

Chega à noite e o silêncio que ‘esta’ traz me acolhe,
Libertam-se as emoções e os sentimentos quase esquecidos,
Acende-se a Luz da esperança que às vezes vejo quase se apagar,
Trazendo para a minh’alma um sinal que ainda há confiança;

Não mais enxugo as lágrimas que clamam por liberdade,
Permito sim que as sensações se manifestem em total profusão,
Que todas as dores físicas, muito mais as emocionais abandonem-me;

Não mais enxugo as lágrimas que clamam por liberdade,
Faço assim do meu ser um templo de harmonia e paz,
Aprendo com o pouco que me resta de ingenuidade a compreender a beleza que é viver.






 



Postagens populares