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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Espaço Homenagem Viva: [Maria Luciah Lopez Ribeiro...]





Homenagem Viva











Amor sublime
Maria Luciah Lopez Ribeiro
[Luciah Lopez]
Campina Grande do Sul - PR
Teu amor
quero assim
simples,
feito luz de pirilampos, na madrugada...

Não este amor cometa
ou feito brasa de um cigarro
seguido de leve adeus!

Quero amor sublime
amor que cuida
amor de toda hora, que
me namora, amor que mora
que não magoa,
amor que protege
com mais amor...

Amor que ouve, amor que fala
que ampara o vento, que beija o dedo
amor que estala amor no beijo
que antecede o 'amor' da carne
amor por mais amor.
Então te pergunto:
você tem um amor assim?!










Tu havias de vir...
Maria Luciah Lopez Ribeiro
[Luciah Lopez]
Campina Grande do Sul - PR
Tu havias de vir
Assim...
Feito um anjo
A meia luz
A luz de velas,
No meu leito
Em meu delírio.

Tu havias de vir
Assim...

A queimar tua marca
Em minha pele
A tocar meu corpo
Com este sal em tuas mãos.

Tu havias de vir
Assim...

A beijar meus lábios
Com este ardor
Que me faz amante
E minha alma foge, alada,
A procura da tua...

Tu havias de vir
Assim...

Neste meu abandono
Quando me faço mulher
A procura dos teus braços, dos teus abraços.
Do teu calor, do teu suor.
E para meu castigo
Estou aqui, acordada.
Porque não se morre num sonho assim?!











Amado
Maria Luciah Lopez Ribeiro
[Luciah Lopez]
Campina Grande do Sul - PR
Amarra as pontas da minha vida
em nós [[ e em nós faça acontecer
a santificada trama do amor]]

Quando no silêncio da tua mente
eu caminhar _______ tome a minha mão
e percorra as linhas da minha pele
redesenhando a vida que agora te sorri!









Velho casarão azul
Maria Luciah Lopez Ribeiro
[Luciah Lopez]
Campina Grande do Sul - PR
Velho casarão azul,
hoje no teu silêncio
leio os teus segredos
entranhados em suas tábuas
carcomidas e tristes.
Por seus cantos, tantas
promessas, tantas alegrias
tantas desilusões em
lágrimas derramadas...

Velho casarão azul,
nas suas águas sob o céu
velhas telhas, velhas poeiras
velhos ladrilhos gastos
velhas escadas de degraus cansados
velho sótão de fantasmas tristes,
velhas teias pelos beirais...

Velho casarão azul,
suas entranhas clareadas
pela luz das lamparinas
bordam crivos pelas paredes
iluminam retratos antigos e esquecidos
em cima de um piano empoeirado...

Velho casarão azul,
de suas varandas floridas
onde os beija-flor faziam ninhos,
só um cacto espinhento e
velhas heras que serpenteiam
dando abrigo a passarada...

Velho casarão azul,
de tua alma de lavanda
dos lençóis de linho, das cortinas de renda
do cheiro de pão e vinho, das flores sobre a mesa
dos braços que me abraçavam, dos lábios que me beijavam
restou somente um divagar incerto
nos meus passos de criança
... e o eco das minhas risadas.











Resto de Tempo
Maria Luciah Lopez Ribeiro
[Luciah Lopez]
Campina Grande do Sul - PR
Meus sonhos
esfarelados
entre tantas fotografias
despertam
sobre rendas e cores,
sabor de maçã
na ausência da tua boca.

A noite busca
as nuvens embriagadas
coreografadas
amordaçadas
entre taças quebradas...

Resto de tempo.
Desvendado
amor que ficou para trás.













Breu da noite
Maria Luciah Lopez Ribeiro
[Luciah Lopez]
Campina Grande do Sul - PR
Vejo em teu olhar
a noite negra
onde a luz beija
a estrela viajante,
que flutua na
cegueira dessa noite.

Vejo em teu olhar
a noite negra,
noite que salta aos olhos,
e baila no delírio
e nas madrugadas
onde os anjos
perambulam a esmo.

Vejo em teu olhar
a noite negra,
noite que dorme
no ventre do mundo,
noite envolta em pesadelos
onde só florescem
as margaridas sem cor.










Tanta solidão
Maria Luciah Lopez Ribeiro
[Luciah Lopez]
Campina Grande do Sul - PR
O meu perfume derramado
Escorre pelo chão
Misturando-se aos rastros úmidos dos
Meus pés ainda molhados...
Marcam o chão as gotas d'água
Que escorrem pelo meu corpo envolto
Em vapor quente.
Meus cabelos molhados
Em desalinho, caem em meu rosto
Ocultando meus olhos
Disfarçando uma lágrima furtiva
Que insiste em cair.
Olho-me no espelho embaçado
E deixo a toalha cair...
Como uma mortalha aos meus pés,
Talvez nua em frente ao espelho
Consiga me olhar. Consiga me ver
E entender o porquê desta solidão...
Olho meu corpo. Prisão da minh'alma.
Meu rosto, meus seios, meu sexo, minhas pernas...
E enquanto leio meus traços,
Quem eu desenho no espelho?!...






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