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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

[Boletim 71] - Descubra quem sou... Lembranças dos meus dias... Filho esperado!...









Descubra quem sou...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 08/março/2012 





Já me cansei de viver boa parte de minha vida a custa de muitas ilusões,
Com isto quase nada é lembrança, quase nada ficou de palpável,
Confesso que já não tenho medo, nem porque esconder estas sensações,
Todos nós somos em grande parte moldados por estes sentimentos;

Infeliz se revela aquele que disser que nunca sofreu por gostar,
Para tal mentira não há como o destino ofertar seu perdão,
É blasfêmia tamanha que nem a própria vida se faria cúmplice,
Negar prazeres, dúvidas, possíveis dores e lágrimas, amor, amor;

Portanto não me olhes com olhos de paixão se não fores verdade,
De tristezas, angústias e esperas em vão, calejado é meu coração,
Não pense que sou rocha impávida, sou sim fino cristal quebradiço,
Minh’alma é frágil, sensível, fragmentada e por vezes reconstruída;

Portanto não me olhes com olhos de paixão se não fores verdade,
Se assim deseja ser real, chegue de mansinho, quase sorrateiramente,
Não faça alarde, não espalhe aos quatro cantos, faça tudo em silêncio,
Aprenda a se aconchegar, a se aninhar por inteiro em minhas emoções;

Descubra quem sou, clamo seu sorrir límpido, um abraço que traga paz,
Não almejo por bens materiais, ostentações ou imposições inúteis,
Preciso sim do calor humano, de cumplicidade, carícias entre peles,
Já me cansei de viver boa parte de minha vida a custa de muitas ilusões.






Lembranças dos meus dias...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 17/janeiro/2011 




Quando sorrateira chegava à noite...
Encontrava-me com minha pior hora,
O contato amargo com a solidão,
As prisões de meu próprio mundo;

Era como se não precisasse dormir,
Meu corpo não se cansasse,
Minha mente não parava de pensar,
E sendo assim não me permitia descansar;

Saia a caminhar pelas calçadas da vida,
Indo de esquina em esquina,
Ciente de não haver um paradeiro certo,
Sem ao menos saber por que;

Repetia as mesmas atitudes, noite após noite,
Sem sequer falhar este triste passear,
Procurando em cada canto e nada encontrando,
Nem meu próprio anjo protetor;

Na linha final desta jornada,
Exaurido e por vezes deprimido,
Ainda sim encontrava o caminho de volta,
Vindo para onde tudo começara;

Deitava na cama na qual fingia que dormia,
Rezava por paz e serenidade e aguardava em silêncio,
Aos poucos o sono verdadeiro chegava e ‘levava-me’,
‘Desligando-me’ da vida e assim descansava;

Recuperava parte das energias perdidas...
Confortava-me saber que o amanhã seria um novo dia,
A luz do sol iluminaria e traria alegria,
Assim por algumas horas da agonia me aliviaria;

Mesmo que não compreendesse enfrentava com coragem os dias,
Pois sabia que nunca estava sem companhia, acompanhava-me Deus,
Mesmo que o final do dia chegasse...
Agradecia e agradeço pela vida que em mim habita, por esta magia, viver.







Filho esperado!...

Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 18/dezembro/2010



Madrugada de outubro,
Primeiros avisos,
Calmos,
Delicados,
Um tempo de silencio...
Novos avisos,
Mais vigorosos,
Anunciam a hora,
A vinda...
A troca do útero,
A vitória da vida,
A perseverança de mulher,
Amor compartilhado,
Oferta antes negada,
Agora recompensada,
Eis que chega,
Sem dores,
Um suave choro,
Muitos risos,
Lágrimas de alegria,
Hoje...
Mãe!






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