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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Espaço Divulgação 15 - [Lucia Ribeiro... Jilvan Silva... Isis Inanna... Vera Lucia Pimentel... Carlos Augusto Machado Rímolo... Lucy Mara Mansanaris...]







Espaço Divulgação

[ ... A poesia em ação... ]
[ ... Aqui você é bem recebido[a]... ]
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .






 
 






 Se pudesse...
Lucia Ribeiro [Lucibei]
Portugal


Morria de mim
Para ressuscitar em ti.

Não no teu corpo
Mas a teu lado.

Acordava na tua vida
Para amar-te
Pelo resto dos meus dias.




 




 Inexplicável amor
Lucia Ribeiro [Lucibei]
Portugal - Pt


 No recôndito de mim,
Guardo imagens de um amor inexplicável:
Porque o amor não se explica,
O amor sente-se, multiplica-se em nós,
De tal forma intensamente,
Que sem culpa, o dividimos,
Mesmo de forma inocente.







 Solidão
Jilvan Silva
Camaçari - BA


 Num silêncio profundo
Sem o que dizer
Quieto em paz interna
À procura do que contradizer

Vivo em um mundo de esperanças
Vivendo de observações
De uma busca, puramente, pacífica
Sem violações.







 Perspectiva
Jilvan Silva
Camaçari - BA


 Sereno mar, de invejar
com a calma e a pureza
a motivar e ilustrar
a fúria e a beleza
combinação perfeita

Distantes emoções
no ócio do dia anterior
destrói corações
e limpa o interior
com balanço e tremor

Viagens memoráveis
e extrema nostalgia
memórias inegáveis,
assim, muita melancolia

Voltar, apagar ou consertar
o que muito se desfez
refazer e desdobrar
com muita sensatez
como não tentar outra vez?





 



 Sem marcas
Isis Inanna
Paraibuna - SP


 Poesias... Poesias
Tanto tempo não ocorria.
Adormeci no calor do tempo.
Acordei na madrugada,
A janela estava aberta,
Senti pequeninos pingos,
Ainda estava dormindo.

Acordei entre a noite estrelada,
E as águas do céu que despejava;
Assustada não sabia qual espaço,
Lá ou cá... Estava descalça.
Você frente a mim,
Ora, sentada conversava contigo.

Acordei com minha voz,
Falando baixinho,
Lindo menino!
Esteve essa noite comigo,
Meus dedos fagaram seus cabelos,
Levemente te dei um beijo.

Morro, mas não digo
Que falo dormindo,
Entre o sonho e a realidade,
No meio dos dois,
Era eu e a saudade.

Sem marcas...
Ou letras tatuadas.








 Meu Íntimo... Meu Exílio
Isis Inanna
Paraibuna - SP


 Meu desejo de regresso...
Queria nascer de novo,
Com céu e montanha,
Sabendo que o mundo
não é cor de rosa,
Não seria egoísta
Não me sentiria estranha.

As vezes penso...
Se meu mundo é verdadeiro,
Ou, se é uma mentira que existi um dia.

Revirando minha memória,
Não vejo as margens.
No futuro se alguém resolver contar...

Na história não haverá personagens.
Somente sombras do passado,
Riscos de alguns lados,
Não poderão ser identificados.

Por enquanto,
Há doçura e ternura,
Tento resgatar...
Quero a chama acesa,
Depois que apagar toda angústia,
Ver o lado da vida em sua beleza...

Se não for possível,
Já sei que meu mundo
Se fechará...
Meu íntimo... Meu exílio,
Sem brilho,
Pois, Esperei minha própria vinda...





 



Desencontros
Vera Lucia Pimentel [Vera Feliz]
Serra - ES


 Há muito tempo vivendo separados
Falando de nossa saudade em poesia
Lábios por outros lábios sendo beijados
Em outros braços uma fingida alegria

E nesse tempo perdido por nós dois
Tendo amores que não nos dizem nada
Na falsa satisfação, a solidão do depois
Atormenta nossas almas apaixonadas

Difícil entender porque nos maltratamos
Se há muito sabemos que nos amamos
Porque nossa paixão é assim tão sofrida?

Em nossos desencontros há tanta dor
Que faz-me crer que esse nosso amor
Só poderia ser feliz em outra vida!





 



 Depois de amar
Vera Lucia Pimentel [Vera Feliz]
Serra - ES


 Um dia à minha porta, bateu o amor
Na ilusão de amar, deixei-o entrar
Eu, fascinada por seu apelo sedutor
No oceano d'um coração fui navegar.

Em ondas de paixão eu mergulhava
Desaguando em gozos de felicidade
Não vi o cais onde a tristeza me esperava
À sombra do adeus e da cruel saudade.

Meu coração saiu do mel, foi ao amargor
Deixando um rastro pálido de dor
No mar de desilusão em que naufraguei.

Curada a ferida, restou-me a cicatriz
A dizer-me pra não render-me como fiz
Nem mais amar loucamente como amei!





 



 Amor maduro
Carlos Augusto Machado Rímolo [Poeta Cigano]
Macaé - RJ


Sou aquele: Que ainda ama em silêncio,
Que deixa o coração e alma se envolver,
Conhece os sutis segredos, de um olhar,
Que toda essa entrega faz, para merecer,
O seu verdadeiro amor e, se apaixonar!

Sou aquele: Das juras de amor, ao luar,
Das serenatas na madrugada, na janela,
Das rosas vermelhas, no seu presentear,
Do romantismo do jantar, a luz de velas,
E, quando em seus braços, vive a sonhar!

Sou aquele: Ainda namorado, de portão,
Que doces beijos, sabe roubar da amada,
Que carrega em seu peito grande paixão,
E, que a faz mais desejada e apaixonada,
Quando lhe presenteia, com seu coração!





 



 Minha estrada da vida
Carlos Augusto Machado Rímolo [Poeta Cigano]
Macaé - RJ



 Sem rumo, a esmo, caminho simplesmente,
Pela estrada da vida, essa é minha andança,
E com a liberdade em peito e na mente,
N'alma e coração, não levando lembranças!

Mas, dentro de mim, carrego, minha poesia,
E, nessa minha peregrinação a vou levando,
Nesta estrada vivo, minhas dores e, alegrias,
Mas passo a passo, por ela eu vou passando!

E quando na noite, com meu corpo, cansado,
No chão e, sob estrelas, me deito agasalhado,
Pelos céus, com o seu doce manto sobre mim!

Com as chamas de uma fogueira, me aqueço,
E, sobre esse chão de terra, então, adormeço,
Sou Poeta e Cigano, a minha vida é assim!










 O amor e o Tempo
Lucy Mara Mansanaris
Mogi das Cruzes - SP



Aí de mim
Quando caprichosos, os ponteiros do relógio
Teimam em valsar lentas as horas
Percebo-me desejando toda a mágoa do céu
Para apagarem as brasas vivas de minha alma
É como um forte estremecer de um coração
Que já não cabe mais no peito
Por estar repleto tão somente de ti

É uma incansável busca
De tudo o que já se tem, no peito
Ah, quando se ama tanto assim
Não tem jeito
Você deseja ao outro, todos os sorrisos
Querendo intimamente ser a razão deles

E as horas, caprichosas
Reafirmam a cada momento
O quanto é grande o sentimento
E todas as ilusões, passam a ter mil razões

Calam na alma
E nesse silêncio, vem o vento
Balbuciar ao ouvido
Que acarinhou a desejada pele
Tão virgem de mim

Mas eu sorrio, disfarço o meu ciúme
Por saber que da tua existência, o perfume
Esta impregnado em mim

Então, por um momento
Repousa feliz a  minha alma
No jardim dos sonhos mais lindos
E o vento novamente se movimenta
Segue o seu curso
O tempo... Incorruptível, não para
Acordando-me novamente com a valsa das horas.






 




 Distância
Lucy Mara Mansanaris
Mogi das Cruzes - SP



Feito farol que se apaga no mar
Foram afastados os olhos dos amantes
Agora, duas naus, sem direção...
a lua também se ausentou
E a noite foi feita de tempestade
Bordando bravias ondas no mar
Que pela falta da lua
Soluçava de saudade...






 


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