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sábado, 14 de maio de 2011

[Boletim 31] - Cleliza... Miragem... Saudades... Recomeçar... Parcela de Verdade... Não Espere...

Cleliza...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 25/abril/2011


Tomou-me de sobressalto,
O vazio...
O silêncio...
A amizade distanciada,
A falta da tua presença,
O teu sorrir alegre e contagiante,
Fez-me procurar, procurar...
Pelos quartos,
Pela sala,
Pela casa enfim...
E nada encontrar,
Só me abraça a saudade,
Desta vez não como minha inimiga,
Mas a consoladora pela tua ausência,
A apaziguadora das minhas lágrimas,
De o meu pensar...
Das minhas palavras...
Que ficaram a ecoar,
Repetindo teu nome em sentimento mútuo,
Querida amizade...
Em solidariedade a mim natureza e vento se comoveram,
Na brisa suave,
No balançar das folhas consolou-me,
Fez-me recordar do teu sorrir,
Nossa amizade pura e verdadeira,
Teu nome soar em meus ouvidos...
Cleliza...


Miragem...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 10/outubro/2002



Choro de alegria e por medo,
As sensações dominam minh’alma,
Parte de mim faz-me ir em frente,
Parte de mim deseja ficar estagnada;

Choro de alegria e por medo,
Tudo o que mais desejo e temo me acontece,
Estou gostando de você...
Ensina-me a ficar e viver este momento;

Consegui restabelecer minha paz interior,
Agora preciso me desarmar para a tua chegada,
Mostrar ao coração o caminho do amar,
Compartilhar os sentimentos que iremos viver;

Consegui restabelecer minha paz interior,
Quando fecho os olhos meu corpo se arrepia de prazer,
Em meus ouvidos sinto teus lábios repetirem meu nome,
Imploro, não seja mais uma miragem em minha vida.



Saudades...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 23/julho/2004


Quem nunca sentiu saudades que faça uso da primeira palavra,
Quem nunca sentiu uma dor, uma alegria nesta vida, que fale agora,
Venha fazer deste momento a sua oportunidade,
Venha contar porque guarda em si tanto rancor...
Venha contar porque carrega nos seus dias apenas dissabores;

Porque insistir em negar os sentimentos, precisa-se do riso e do choro,
Não diga que isto é impossível mesmo que se acredite ser capaz,
As situações se criam do envolvimento da razão com a emoção,
Não enclausure as emoções, seja liberdade, cada qual é um ser em transformação,
Poderá vez ou outra disfarçar o que se sente, apenas poderá;

Encontrar o caminho da coragem sabe-se que não é fácil,
Mas é preciso dar o primeiro passo, aprender a caminhar,
Tomar a primeira atitude, acreditar...
Mesmo que se pense estar sozinho no meio de tantos,
Abrir seu coração para receber ou se permitir ofertar carinho;

Atreva-se, a sensação poderá parecer inesperada e tola,
Renascerá a criança que já se foi e pulsa em nosso corpo de adulto,
Trará de imediato a timidez, depois a alegria de um riso livre,
Trará vida ao corpo, trará vida n’alma, efusão de carne e espírito,
Depois desta experiência extasiante será capaz de passar adiante a pergunta;

Será capaz de compartilhar a outrem o seu aprendizado...
Estará criando um circulo harmonioso de resgate e sobrevivência,
Absorvendo e compartilhando a vida que aprendeu a receber, doar-se,
Ofertar a paz que as pessoas buscam conhecer e vivenciar,
Perguntará sem medo àquele que lhe ofertar a mão em busca da sua ajuda:

“Quem nunca sentiu saudades que faça uso da primeira palavra”.


Recomeçar...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 22/agosto/2008


O que me deixa exaurido assim...
É saber que a mim sobrou à metade que já me pertence,
Esquecer o passado que ainda se faz presente,
Não olhar para trás, erguer a cabeça e seguir;

Enfrentar a tristeza agora ainda marcante,
Confrontar a sorrateira solidão que bate a minha porta,
Encontrar em algum canto perdido o meu sorrir,
Desvencilhar as lágrimas que ainda me resta;

Aliviar n’alma as angústias ainda recentes,
Livrar-me da sensação do fracasso amoroso,
Seja de minha parte, seja da metade que amei,
Saber que por poucas que sejam não haverá mais respostas;

Lavar do rosto a melancolia que espera pela depressão,
Ofertar ao corpo a chance d’uma nova experiência,
Devolver aos olhos esperança e o brilho do viver,
Compreender, perdoar e perdoar, sobretudo recomeçar...




Parcela de Verdade...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 25/agosto/2010


Ainda são fortes e presentes as lembranças que tenho de ti,
Difícil lhe digo, é esquecer o que se viveu, foram bons os momentos,
Não há em mim um comando que tudo se apaga, sou humano,
A memória quando a razão governa pode ignorar vez ou outra o passado;

Contudo o resultado é muito pior, a saudade resulta em solidão,
Esconder a história do que se viveu é mais frustrante que enfrentá-la,
Carregar em silêncio o que não se resolveu corrói no corpo e n’alma,
Faz morrer duplamente, na fantasia e na consciência;

Não busco com tudo isto a parcela de culpa minha ou tua,
Cada qual, ainda acredito eu, que sabe em que falhou e porque permitiu,
Mas não foi isto que nos afastou, e disto fez-nos estranhos,
Foi o excesso de coragem de um e o medo de outro;

O desejo de um por tudo querer sem compreender os limites,
A minha sinceridade que não venceu o descrédito teu,
Expectativas que não foram além sucumbiram em falso gostar,
Sentimentos a meia luz, ora certeza, ora arrependimento;

De meu lado sonhos que nunca foram realidade,
Do teu lado realidades que nunca ofertaram um sonho,
Não lhe deixaram perceber que cada qual era um ser único,
Não peças de um jogo que nem você mesmo sabia manipular.



Não Espere...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 08/maio/2011


Visite-me sempre, não espere que eu me vá...

De nada adiantará querer fazer isto depois,
Não haverá sentido, nem como me visitar,
Nem compensar o que deixou de conversar comigo,
Serei nada além de lembranças, logo perdidas;

Visite-me sempre, não espere que eu me vá...
Não serão as flores pós vida minha alegria,
Quero muito recebê-las, mas que seja agora,
Poder retribuir o carinho ora recebido;

O tempo, tão pouco a vida esperam,
Nada lhes controla, cada qual tem ‘vida própria’,
Hoje se está presente, amanhã ninguém sabe,
Sorria, lembre das pessoas queridas, visite-as;

O tempo, tão pouco a vida esperam,
Ame a si e aos demais, o som dos pássaros,
Brinque n’água da chuva, seja criança sempre,
Ao fechar meu livro de existência, lembrarei de você.



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