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sábado, 30 de abril de 2011

Espaço Divulgação 2 - [J. Mauricio de Assis Espinosa... Betimartins... Ilza Nascimento... Amaury Nicolini... Laisa Mattos... Eri Paiva... Neusa Staut... Jolaine Justed... ]

Espaço Divulgação


[ ... A poesia em ação... ]
[ ... Aqui você é bem recebido[a]... ]

. . . . . . . . . . . . . . . . . .


Nau da Loucura
J. Mauricio de Assis Espinosa
Novo Hamburgo - RS



Arrebento ondas,
desvio de recifes,
fujo dos bancos de areia,
mas nada me impede de naufragar as vezes,
sou uma nau da loucura,
bailando no mar das idéias,
tentando encontrar um porto seguro,
quem sabe uma praia deserta,
buscando fugir das nuvens negras do passado,
dos pássaros ingratos da solidão,
mas sigo adiante, sou uma nau,
e trago muitas coisas no meu porão,
uma tripulação que vai e vem,
e assim sigo... adiante
buscando o amor...




O meu amor é multicores
Betimartins
São José do Rio Preto - SP



Hoje acordei sombria
De cor negra e sentida
Talvez a saudade apertada
Neste amor sofrido
Mas como o amor
Transforma os sentidos
Logo vem a cor de rosa
Deste meu amor apaixonado
Por vezes fica azul mar
Como tempestades suaves
Outra, verde rio
Quando vem a nostalgia
Mas quando chora o coração
Fica vermelho, cor da dor
Por vezes fica lilás
Deste amor além vidas
Escrito no céu
Mas tem sempre a cor
Branca e pura
Deste amor
Que é só teu...



Fim
Ilza Nascimento
Curitiba - Pr



Que reste apenas a doçura
E o colorido das conversas animadas
E enfeitadas de palavras puras.
Nada mais...

Que saibamos preservar o que foi bom
E não manchemos as lembranças
Com palavras duras.
Que venha a paz...



Voltando no tempo
Amaury Nicolini
Rio de Janeiro - RJ



A que horas sai o trem para a saudade?
Quero um lugar já nos primeiros bancos
para chegar mais depressa ao que perdi,
voltar aos sonhos da minha mocidade
quando não tinha estes cabelos brancos
e não pensava em sofrer o que sofri.
Quero um lugar no trem que está partindo
e que sai desta estação rumo ao passado
em cima de infindáveis e invisíveis trilhos,
onde quem hoje chora vai sorrindo,
quem dorme para sempre está acordado
e quem já é até avô não tinha filhos.
Quero um lugar no trem antes que parte
e eu não tenha outro modo de rever
tanta coisa que ainda guardo na lembrança:
uma foto amarelada, um lenço, uma carta,
o perfume que nunca mais pude esquecer
e o lugar onde ficou minha esperança.
Por favor, dê-me logo essa passagem,
pois já escuto o sinal e até o apito
que avisa a todos que é hora da partida.
Eu não posso perder essa viagem,
talvez a última que faço, ansioso e aflito,
em busca do que eu mais quis na minha vida.



Doce Veneno
Laisa Mattos
Valparaíso de Goiás - GO



Tanto me afliges
Tanto me matas e não morro
E não tenho pressa
Sofro calada
Não peço socorro

Socorro de que?
Daquilo que quero?
[De um jeito que não espero]
Socorro da vida?
Dessa coisa infinda?

Tanto me afliges
E como quem finge
Minto não doer
Omito as vertentes
Dessa dor sangrenta,
Cruenta e latente.



Fechei os olhos
Eri Paiva
Natal - RN



Fechei os olhos e te vi sorrindo...
Meu coração não teve outro jeito,
Alçou vôo e te encontrou dormindo...
Aí pousei um doce beijo no teu peito;

Fechei os olhos e vi uma lágrima,
Tranqüila, serena e silenciosa...
Era a tua lágrima de saudade,
Semelhante à minha lágrima saudosa.

Fechei os olhos e sussurrei baixinho:
Quão grande é o meu amor por ti!
Tu me olhaste, fizeste-me um carinho
E me disseste: não te deixo ir!



 Me Diga
Neusa Staut
Ponta Porã - MS



Como sentir medo de perder alguém
Que de fato nunca tivemos
Sentir uma imensa saudade
Daquilo que nunca vivemos
Arrepiar-se...
Só de pensar no toque das mãos
Que jamais foram tocadas
Como fechar os olhos
E por poucos segundos que seja
Querer e sentir o amor
Daquela pessoa que não temos
Como explicar ao coração
Que não há como prender a imaginação
Porque 'ela' é livre e arteira
Brincalhona e sorrateira
É como uma borboleta
Voa destemida pelo espaço
Fazendo-me sonhar
E nestes sonhos acreditar
E ao acreditar...
Tudo se torna possível
Mesmo que pareça loucura ou insensatez
Queria pelo menos uma vez
Olhar o céu de brigadeiro
E como um apelo derradeiro
Pedir e sentir o gosto dos beijos
Que existe nos meus desejos
E assim matar a saudade
De algo que um dia talvez...
Poderia ter se chamado felicidade!




Amigo Poeta
[Um presente, uma homenagem, um carinho sincero...]
Jolaine Justed
Laranjal Paulista




Como é bom ter um amigo poeta!
Ele sabe dizer de forma tão bonita,
Tanta coisa suave, que enternece e encanta...
Sabe falar do seu carinho, seu afeto,
De um modo tão gentil e espontâneo,
Que o coração da gente se emociona,
Levando as lágrimas a rolarem pela face...

Como é bom ter um amigo poeta!
Com seus textos tão bonitos, cativantes,
Eleva-nos, nos sublima, surpreende
E nos transporta a mundo infinitos,
Onde imperam os mais puros sentimentos...
Ele traduz tanta emoção em cada verso
E nos leva a sonhar, sonhos tão lindos,
Que encantam nossa vida e nos completam...

Como é bom ter um amigo poeta!
Quanta beleza e cor ele sabe transmitir...
E consegue 'tocar' a noss'alma, sutilmente,
Num abraço feliz de poesia e de amor!
Esse alguém tão querido, nem sequer imagina
O tanto de emoção e o quanto bem me traz!
Ter um amigo assim é bom até demais...

Como é bom ter um amigo poeta!

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